Crónicas de longe

Notícias das lonjuras onde me encontro, crónicas e pensamentos de uma portuguesa perdida no mundo (e não só!)

Saturday, February 10, 2007

Os Portugueses mais conhecidos!

Foi com uma curiosidade extrema que saí à rua para fazer um inquérito junto da população local sobre Lusitanos famosos por estas bandas. E antes que alguma mente perversa se lembre de tecer considerandos menos próprios ou justos sobre a população de Ueno, cidade ninja, deixem-me que vos lembre que é uma pequena cidade rural de aproximadamente 65.000 habitantes.
Tendo em conta que o número de europeus é raro por estas partes (eu conto 3 e já me estou a incluir a mim) e que o rácio de estrangeiros em geral deve rondar os 0,001% , foi com agrado que verifiquei que alguns representantes da Tugaland não passaram despercebidos às mentes nipónicas das redondezas. Podem os portugueses pensar na Amália, Marisa, ou mesmo Wenceslau de Moraes. Contudo os nomes são outros.
Assim, ainda que para muitos um completo estranho (e que para outros responda ao nome de Ruishi Higo) Luís Figo é reconhecido por alguns pelo seu talento futebolístico incomparável. Também Kuristchiano Ronarudo (na Europa mais conhecido por Cristiano Ronaldo, ou o ex-bebé da Merche) é vagamente familiar aos ouvidos dos herdeiros da tradição ninja. Mas a verdadeira estrela representante da Pátria Lusa é sem dúvida o Mateus Rosé. Pode ser facilmente encontrado nalguns supermercados da zona e é até apreciado. Para muitos desconhecido na sua própria terra natal (um lugar cada vez mais comum) faz sucesso no estrangeiro por onde passa. E se repararem no preço, o bilhete para o ver de perto nem é assim tão barato. Pergunto-me onde anda o seu companheiro de aventuras, o Lancers, mas ainda não desisti de procurar por ele.

Friday, February 09, 2007

Marie Antoinette

Na pequena cidade onde vivo, Ueno, estava em cartaz um filme que me pareceu interessante. Dado que gosto de filmes com conteúdo histórico resolvi ir ver a estreia da Sofia (Coppola) e do pai, crendo que seria bom ver algo de novo sobre um assunto já tão batido da história da França.

Pois bem, novidades não houve muitas, a não ser que Luís XVI era pouco dado às façanhas do sexo, embora a sua querida esposa não fosse tão modesta em partilhar as suas graças. Enfim, muito cão artista na tela a comer do prato da monarquia, e nada de espectacular em relação às interpretações, e muito menos em relação à história. Não sou grande cinéfila nem tenho pretensões a ser uma alta entendida na crítica cinematográfica, mas sei do que gosto. E este filme ainda ía a 3/4 e já eu pensava: grande estopada!, e chorava os quase 9 euros que me custou o bilhete (e isto porque fui no dia mais barato que é à quarta-feira, calho de ir noutro qualquer dia da semana e a expressão "custou-me os olhos da cara" já não exprimiria o valor exacto do bilhete, if you know what I mean!).

Moral da história, se querem saber a minha opinião, não vale grande coisa, este novo filme. E não sei como andam as críticas aí pela Tugas mas as que vi na net só faltava candidatarem o filme para os Oscars. Falavam do grande talento da realizadora em retratar fielmente a futilidade da vida da Antoinette, mas eu pergunto, "Oh Sofia, e para isso era preciso fazer um filme fútil?" Pode ser que o meu gosto esteja estragado! Se quiserdes, ide, mas ide com cautela!

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